Por Andrella Okata
O Banco Central anunciou que a partir de 1º de novembro, o sistema de pagamentos instantâneos Pix sofrerá alterações. As novas regras buscam fortalecer a segurança dos usuários. Atualmente, o Pix conta com mais de 800 milhões de chaves registradas e movimenta mais de R$ 5 bilhões mensalmente.
Uma das principais mudanças envolve transferências realizadas por dispositivos novos, como smartphones ou computadores recém-comprados. Essas transações estarão limitadas a R$ 200 por operação, com um teto de R$ 1.000 por dia, a menos que o dispositivo esteja previamente cadastrado no banco. Essa medida visa impedir que criminosos utilizem dispositivos desconhecidos para efetuar roubo de recursos.
Além das regras para usuários, o Banco Central reforçou a responsabilidade das instituições financeiras em relação à segurança. Os bancos agora devem monitorar transações suspeitas que não se alinhem ao perfil de movimentação dos clientes e fornecer orientações sobre práticas seguras. Também será necessário revisar a cada seis meses a detecção de possíveis fraudes relacionadas aos usuários.
Entre as novidades futuras, destaca-se o Pix Automático, previsto para junho de 2025. Essa funcionalidade permitirá pagamentos recorrentes, como contas de energia e mensalidades, de forma automática após uma autorização inicial, facilitando a vida dos usuários e aumentando a eficiência dos recebimentos.
Outra inovação em teste é o Pix por Aproximação, desenvolvido em parceria com a Cielo. Essa nova forma de pagamento permitirá realizar transações apenas aproximando o celular das maquininhas, sem a necessidade de abrir o aplicativo do banco, proporcionando uma experiência tão prática quanto a de um cartão ou carteira digital.