Mato Grosso do Sul agora integra a Aliança Láctea Sul-Brasileira para impulsionar setor leiteiro no Estado

A parceria com esses três estados, que representam 40% da produção de leite do Brasil, é uma oportunidade de crescimento para Mato Grosso do Sul

29/10/2024 00h00 - Atualizado em 29/10/2024 às 20h48

Por redação

Em um movimento estratégico para expandir e fortalecer a produção de leite, o Governo de Mato Grosso do Sul oficializou sua adesão à Aliança Láctea Sul-Brasileira durante a comemoração dos 10 anos da entidade, em 21 de outubro, na sede da FAESC (Federação de Agricultura do Estado de Santa Catarina). O secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável da Semadesc, Rogério Beretta, representou o governador Eduardo Riedel no evento, que sinaliza um novo momento para o setor lácteo no Estado.

A Aliança Láctea Sul-Brasileira, formada originalmente pelos estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, é uma extensão do Codesul (Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul). Seu objetivo é fortalecer a produção e a industrialização de leite na região. A entrada de Mato Grosso do Sul marca uma expansão estratégica da Aliança, trazendo potencial de crescimento para a produção láctea do Centro-Oeste e permitindo ao Estado alinhar suas iniciativas com os demais integrantes.

Durante o encontro, o coordenador do Codesul, Orlando Pessutti, e o coordenador-geral da Aliança Láctea, Rodrigo Rizzo, entregaram um estudo detalhado aos novos membros. Esse documento apresenta diretrizes para o fortalecimento da cadeia produtiva do leite nos estados, abordando as principais necessidades e oportunidades para tornar a produção de leite mais eficiente e competitiva.

O secretário Rogério Beretta destacou a importância dessa parceria para o crescimento do setor lácteo de Mato Grosso do Sul. “A parceria com esses três estados, que respondem por cerca de 40% da produção de leite do Brasil, é uma oportunidade de crescimento para Mato Grosso do Sul”, afirmou. Segundo ele, o Estado ainda possui uma produção pequena, mas a aliança trará mais competitividade e sustentabilidade, beneficiando especialmente os pequenos produtores locais.

Para o setor produtivo de Mato Grosso do Sul, essa adesão é vista como uma chance de crescimento estruturado e sustentável. A Aliança permitirá que o Estado se beneficie do conhecimento e das práticas consolidadas no Sul, onde o setor lácteo é historicamente mais desenvolvido. A expectativa é que a troca de experiências ajude a ampliar a produção de leite em Mato Grosso do Sul, com foco na sustentabilidade e no fortalecimento da cadeia produtiva.

Também presentes no evento, o presidente do Sindicato das Indústrias Lácteas de Mato Grosso do Sul, Paulo Fernandes, e o presidente da Famasul, Marcelo Bertoni, reforçaram o comprometimento do setor produtivo com a expansão da produção de leite e com as iniciativas conjuntas da Aliança Láctea Sul-Brasileira. Esse apoio é essencial para consolidar os benefícios da parceria para os produtores do Estado.

De acordo com Beretta, o próximo passo será integrar as pautas discutidas na Aliança Láctea ao plano estadual do leite. Com essa ação, Mato Grosso do Sul pretende construir uma cadeia produtiva sólida e tornar os pequenos e médios produtores locais mais competitivos no mercado nacional.


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