Por Andrella Okata
O vereador Epaminondas Vicente Silva Neto, o Papy (PSDB), lidera a corrida para a presidência da Câmara Municipal de Campo Grande, com 21 das 29 assinaturas necessárias para garantir sua eleição, marcada para 1º de janeiro de 2025. Apesar do forte apoio, o Partido Progressista (PP) ainda segue ativo nas articulações e busca viabilizar uma chapa própria para a disputa.
Papy, que já conta com apoio consolidado, afirmou que as 21 assinaturas “dão maioria com sobra”, mas ressaltou que, até janeiro, será necessário continuar o diálogo com a base partidária e as lideranças locais. Na chapa de Papy, nomes como André Salineiro (PL) para vice-presidência e Carlos Agusto Borges, o Carlão (PSD), como primeiro-secretário, já estão confirmados. Outros vereadores como Luiza Ribeiro (PT), Dr. Lívio (União), Herculano Borges (Republicanos) e Ronilço Guerreiro (Podemos) também deram apoio, ressaltando a diversidade política e o equilíbrio entre direita e esquerda na formação da mesa.
Luiza Ribeiro, em particular, destacou a importância da representatividade feminina e da construção de uma mesa diretora que reflita a diversidade da Casa Legislativa. Por outro lado, o PP, que também busca a presidência da Câmara, segue em negociações internas.
Riverton Francisco de Souza (PP), outro nome anunciado para a disputa, afirmou que a sigla está mais unida do que nunca e que o Avante também participará da construção da chapa. Ele destacou o apoio da prefeita Adriane Lopes (PP) e da senadora Tereza Cristina, mas garantiu que a chapa será formada em conjunto com outros partidos.
Enquanto isso, o vereador Júnior Coringa (MDB) também se coloca como candidato à presidência, afirmando que o MDB ainda está em tratativas para definir o nome que representará a sigla. Coringa ressaltou que o processo está em aberto, com o partido buscando formar uma aliança sólida para compor a mesa diretora.
Com as articulações em andamento e muitos nomes envolvidos, a disputa pela presidência da Câmara Municipal de Campo Grande deve seguir acirrada até o início do ano, com mudanças políticas ainda possíveis até o fechamento das chapas.