Debate sobre fim da jornada 6x1 divide bancada de MS na Câmara

Apenas três parlamentares do estado assinaram proposta; outros pedem mais tempo para discutir

10/11/2024 00h00 - Atualizado em 11/11/2024 às 18h52

Por redação

Dos oito deputados federais de Mato Grosso do Sul, somente Camila Jara (PT), Dagoberto Nogueira (PSDB) e Vander Loubet (PT) assinaram o projeto de lei que propõe o fim da jornada de trabalho de seis dias com um de folga. A iniciativa, liderada pela deputada Erika Hilton (PSOL/SP), integra o movimento “Vida além do trabalho”, que critica a escala 6x1 por considerá-la prejudicial à saúde dos trabalhadores.

Geraldo Resende (PSDB), também deputado federal pelo estado, declarou que está em missão oficial e que, antes de tomar uma decisão, discutirá o projeto com seu partido e com o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB). Outros parlamentares de MS, como Beto Pereira (PSDB), Luiz Ovando (PP), Marcos Pollon (PL) e Rodolfo Nogueira (PL) votaram contra o fim da jornada de trabalho 6x1.

A proposta de Emenda à Constituição (PEC) busca alterar o dispositivo que permite jornadas de até oito horas diárias e 44 horas semanais, estabelecendo mais dias de descanso.

A PEC, que já reúne mais de 1,3 milhão de assinaturas em apoio popular, precisa de 171 assinaturas para avançar na Câmara e 27 no Senado para iniciar a tramitação.


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