Por Redação
A última superlua cheia de 2024 será visível nesta sexta-feira (15), marcando o encerramento de uma sequência de fenômenos astronômicos deste ano. Segundo o Observatório Nacional, o fenômeno será visível em todo o Brasil, incluindo Mato Grosso do Sul, e se destacará por seu brilho intenso e tamanho aparente maior, graças à proximidade com o perigeu, o ponto da órbita lunar mais próximo da Terra.
O auge do evento, que pode ser observado em regiões de céu limpo, ocorrerá às 18h28 no horário de Brasília. Nesta data, a Lua estará a aproximadamente 361.867 quilômetros da Terra, uma distância consideravelmente menor que a média de 384.400 quilômetros. Essa proximidade fará com que o satélite natural pareça até 14% maior e 30% mais brilhante do que o habitual.
Apesar da visibilidade global do fenômeno, as condições climáticas podem ser um desafio. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), há previsão de chuvas isoladas em algumas regiões de Campo Grande, o que pode dificultar a observação. Ainda assim, em locais com céu claro, a experiência promete ser inesquecível.
Embora amplamente usado, o termo "superlua" não tem base científica e foi cunhado em 1979 pelo astrólogo Richard Nolle. Ele se referia a qualquer lua cheia que ocorresse durante o perigeu ou até 90% próxima dele. Apesar da ausência de consenso entre astrônomos sobre a definição exata, o termo ganhou popularidade e é frequentemente utilizado para descrever eventos como o desta sexta-feira.
Este ano, a última superlua cheia marca o fim de uma sequência de quatro ocorrências, sendo que a mais impressionante foi registrada em outubro, quando a Lua esteve a apenas 357.364 quilômetros da Terra. Quem perdeu as oportunidades anteriores, terá nesta sexta a chance de apreciar um dos espetáculos mais fascinantes do céu noturno.