Por Andrella Okata
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou na última quarta-feira (27) uma lista de sete marcas de café torrado que foram reprovadas em análises laboratoriais por conterem impurezas e matérias estranhas acima do limite permitido. A fiscalização faz parte de uma iniciativa nacional para garantir a qualidade dos produtos de origem vegetal e proteger a saúde dos consumidores.
As marcas apontadas incluem Cooperbac, Fino Sabor Superior, Rio Preto, Pedrosa, Caseiro Mineiro e Café Pioneiro. Os testes identificaram a presença de elementos como fragmentos de cascas, paus, areia e sementes de outras plantas, violando os padrões estabelecidos pela legislação brasileira para o café torrado.
A única empresa que se manifestou até o momento foi o Café Rio Preto, que alegou, em nota, que o lote reprovado foi produzido em 2023 e que o problema foi corrigido no mesmo ano. "Ao ser notificada, a empresa realizou o recolhimento do produto. O incidente envolveu apenas um ponto de venda", destacou o comunicado.
Os consumidores que adquiriram os lotes identificados devem interromper imediatamente o uso e podem solicitar a troca ou reembolso com base no Código de Defesa do Consumidor. O Ministério ressalta que a fiscalização foi fundamentada em laudos definitivos e reforça que outras operações semelhantes estão previstas para intensificar o controle da qualidade nos próximos meses.
PROGRAMA NACIONAL CONTRA FRAUDES
A ação faz parte do Programa Nacional de Prevenção e Combate à Fraude e Clandestinidade em Produtos de Origem Vegetal (PNFRAUDE), cujo objetivo é coibir irregularidades e assegurar que produtos vegetais, como o café, atendam aos padrões de qualidade e segurança exigidos pela legislação.