Por Lauren Netto
Ela é um dos maiores ícones da natureza brasileira: forte, elegante e misteriosa. Mais que um símbolo, a onça-pintada é um reflexo da riqueza e dos desafios enfrentados pela biodiversidade do país. Neste 29 de novembro, celebramos o Dia Nacional da Onça-Pintada, uma oportunidade para olhar com mais atenção para o maior felino das Américas, reconhecido como símbolo da conservação da biodiversidade nacional e guardião dos ecossistemas em que habita.
A onça-pintada é admirada por sua beleza única e por sua força. Sua coloração amarelo-dourada, adornada por manchas que formam rosetas exclusivas, faz dela um verdadeiro emblema da fauna brasileira. Esses animais habitam todos os biomas do país – Amazônia, Cerrado, Pantanal, Mata Atlântica e Caatinga – mas enfrentam maiores ameaças na Mata Atlântica e na Caatinga, onde a devastação ambiental avança com mais força.
Pesando até 135 quilos e medindo até 2,4 metros, a onça ocupa o topo da cadeia alimentar e tem um papel essencial no equilíbrio ecológico, regulando populações de outras espécies. No entanto, sua majestade está sob risco: a destruição de habitats e a caça predatória reduziram sua população a menos da metade do que já foi um dia.
Proteger a onça-pintada significa garantir o futuro da biodiversidade brasileira. Planos de conservação, áreas protegidas e a conscientização da sociedade são esforços indispensáveis para que esse tesouro nacional continue a existir – não apenas em fotos e lendas, mas vivo, rugindo nas florestas e savanas que ainda resiste.