Por Lauren Netto
O solstício de verão, que ocorre neste sábado (21), marca oficialmente o início da estação mais quente do ano no Hemisfério Sul. O fenômeno, que resulta na maior duração de luz do dia, é consequência da inclinação do eixo da Terra em relação ao Sol, segundo informações da NASA.
Essa inclinação de 23,5° faz com que os hemisférios recebam luz solar de forma desigual ao longo do ano. Durante o verão no Hemisfério Sul, a Terra se posiciona de maneira que essa região recebe maior incidência de raios solares, prolongando as horas de luz do dia. No Hemisfério Norte, o mesmo evento sinaliza o início do inverno.
O que é o solstício de verão?
O solstício de verão acontece quando o Hemisfério Sul está na máxima inclinação em direção ao Sol, resultando em um dia com maior duração de luz e uma noite mais curta. Após o solstício, os dias começam a diminuir gradativamente até o próximo solstício, em junho, que marca o início do inverno no Hemisfério Sul.
O fenômeno geralmente ocorre entre os dias 21 e 22 de dezembro devido ao ano trópico — um ciclo de 365 dias e 6 horas que provoca pequenas variações nas datas de início das estações.
Equinócios e o equilíbrio entre dia e noite
Enquanto os solstícios marcam extremos de duração do dia e da noite, os equinócios, que ocorrem no início da primavera e do outono, representam momentos de equilíbrio. Nessas ocasiões, o dia e a noite têm quase a mesma duração em todo o planeta.
Estudos recentes da NASA destacam a relação entre a interação do Sol e da Terra com fenômenos climáticos e as estações do ano. Compreender esses ciclos é fundamental para interpretar os impactos do sistema solar no nosso planeta.