Por Redação
O presidente Lula deve anunciar nos próximos dias um aumento no salário mínimo para R$ 1.518 em 2025, representando um reajuste de 7,5%. A medida cumpre uma das promessas de campanha do petista, mas vem acompanhada de mudanças nas regras de cálculo que limitam o crescimento futuro do piso nacional.
A nova fórmula, aprovada pelo Congresso como parte do pacote fiscal, vincula o reajuste do salário mínimo ao crescimento da receita primária do governo, com um teto de 2,5% ao ano. Essa medida busca garantir a sustentabilidade das contas públicas e conter o crescimento da dívida pública.
O que muda com a nova regra?
• Teto para o aumento: O crescimento real do salário mínimo fica limitado a 2,5% ao ano, independentemente da variação do Produto Interno Bruto (PIB)
• Impacto em benefícios: Aposentadorias e outros benefícios vinculados ao salário mínimo também serão reajustados de acordo com a nova regra, limitando o crescimento desses pagamentos
• Economia para o governo: A nova fórmula representa uma economia de cerca de R$ 4 bilhões para o governo em 2025
Por que a mudança?
O governo argumenta que a nova regra é necessária para garantir a sustentabilidade das contas públicas e evitar um descontrole das despesas. Além disso, a medida busca reduzir o impacto do salário mínimo sobre o orçamento, permitindo que o governo invista em outras áreas como educação e saúde.
Críticas à nova regra
A mudança nas regras de cálculo do salário mínimo tem sido criticada por economistas e movimentos sociais, que argumentam que a limitação do crescimento do piso nacional pode prejudicar os trabalhadores de baixa renda e comprometer o poder de compra da população.
O que esperar para o futuro?
A nova regra para o cálculo do salário mínimo deve permanecer em vigor nos próximos anos, com impactos significativos para a economia e para a vida dos brasileiros. A medida pode gerar debates e controvérsias nos próximos meses, à medida que os efeitos da nova fórmula se fazem sentir.