Lula publica nos próximos dias decreto para corrigir salário mínimo, que deve subir para R$ 1.518

Novo cálculo do salário mínimo impacta aposentadorias e benefícios sociais

26/12/2024 00h00 - Atualizado em 26/12/2024 às 20h07

Por Redação

O presidente Lula deve anunciar nos próximos dias um aumento no salário mínimo para R$ 1.518 em 2025, representando um reajuste de 7,5%. A medida cumpre uma das promessas de campanha do petista, mas vem acompanhada de mudanças nas regras de cálculo que limitam o crescimento futuro do piso nacional.

A nova fórmula, aprovada pelo Congresso como parte do pacote fiscal, vincula o reajuste do salário mínimo ao crescimento da receita primária do governo, com um teto de 2,5% ao ano. Essa medida busca garantir a sustentabilidade das contas públicas e conter o crescimento da dívida pública.

O que muda com a nova regra?

• Teto para o aumento: O crescimento real do salário mínimo fica limitado a 2,5% ao ano, independentemente da variação do Produto Interno Bruto (PIB)

• Impacto em benefícios: Aposentadorias e outros benefícios vinculados ao salário mínimo também serão reajustados de acordo com a nova regra, limitando o crescimento desses pagamentos

• Economia para o governo: A nova fórmula representa uma economia de cerca de R$ 4 bilhões para o governo em 2025

Por que a mudança?

O governo argumenta que a nova regra é necessária para garantir a sustentabilidade das contas públicas e evitar um descontrole das despesas. Além disso, a medida busca reduzir o impacto do salário mínimo sobre o orçamento, permitindo que o governo invista em outras áreas como educação e saúde.

Críticas à nova regra

A mudança nas regras de cálculo do salário mínimo tem sido criticada por economistas e movimentos sociais, que argumentam que a limitação do crescimento do piso nacional pode prejudicar os trabalhadores de baixa renda e comprometer o poder de compra da população.

O que esperar para o futuro?

A nova regra para o cálculo do salário mínimo deve permanecer em vigor nos próximos anos, com impactos significativos para a economia e para a vida dos brasileiros. A medida pode gerar debates e controvérsias nos próximos meses, à medida que os efeitos da nova fórmula se fazem sentir.


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