MS recebe mais de 41 mil testes rápidos de dengue e inicia distribuição para os municípios

Testes serão usados na triagem da doença e complementam exames laboratoriais para diagnóstico mais preciso

13/02/2025 00h00 - Atualizado há 4 meses

Por Lauren Netto

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) deu início à distribuição de 41.775 testes rápidos para diagnóstico de dengue aos 79 municípios de Mato Grosso do Sul. Do total enviado pelo Ministério da Saúde, 36 mil unidades já foram encaminhadas às cidades, enquanto 5.775 permanecem em estoque para eventuais emergências.

A distribuição segue critérios epidemiológicos, considerando fatores como número de casos notificados, envio de amostras ao Lacen/MS (Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso do Sul), levantamento de índices do Aedes aegypti (LIRAa/LIA) e o tamanho da população de cada município. Cidades com maior incidência da doença ou maior número de habitantes receberam uma quantidade proporcionalmente maior de testes.

"A distribuição da remessa de testes rápidos de dengue para todos os municípios já começou e está sendo realizada pela gerência de Doenças Endêmicas, da coordenadoria de Vigilância Epidemiológica. Estamos contando com o apoio logístico da LIM (Logística Inteligente de Medicamentos), que nos permite seguir um cronograma mensal de entregas, com o objetivo de garantir que todos os 79 municípios recebam os testes de forma eficiente e oportuna. Esse trabalho coordenado é fundamental para fortalecer a resposta ao controle da dengue no estado e oferecer apoio rápido para o diagnóstico, especialmente em áreas mais vulneráveis", afirmou a gerente de Doenças Endêmicas da SES, Jéssica Klener.

Os testes rápidos auxiliam na triagem da dengue e serão usados de forma complementar a outros exames, como RT-PCR e sorologia por ELISA, especialmente para casos graves e grupos de risco, como gestantes, idosos, crianças e imunocomprometidos.

A SES reforça que, mesmo com os testes rápidos, todas as amostras de casos suspeitos devem ser enviadas ao Lacen/MS para confirmação laboratorial. Além disso, a notificação de todos os casos suspeitos segue sendo obrigatória, garantindo um monitoramento mais eficaz da doença no estado.


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