MS tem o décimo maior salário de admissão de engenheiros no Brasil, aponta pesquisa da Firjan

Levantamento da Firjan revela aumento real nos salários de admissão e o destaque das profissões da engenharia no mercado de trabalho

17/02/2025 00h00 - Atualizado há 4 meses

Por Andrella Okata

O setor de engenharia continua sendo a principal fonte de altos salários no Brasil, com sete de suas áreas figurando entre as dez com maiores ganhos iniciais. A pesquisa da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), divulgada em 17 de fevereiro de 2025, revela que, pela segunda vez consecutiva, o Brasil apresenta aumento real nos salários de admissão, refletindo o cenário de baixo desemprego e alta demanda por profissionais especializados.

Entre os estados, Mato Grosso do Sul ocupa a décima posição, com salário médio de admissão de R$ 2.000, valor este que representa um bom resultado comparado a outros estados.

O estudo ainda destaca que, na engenharia, a área de computação lidera o ranking com um salário inicial médio de R$ 13.794.

SALÁRIOS E SETORES DE DESTAQUE EM MS

Embora Mato Grosso do Sul esteja abaixo de estados como São Paulo e Rio de Janeiro, que lideram com R$ 2.473 e R$ 2.223, respectivamente, o estado mostra uma performance sólida. O estudo também revela que, no contexto do setor industrial, o estado possui uma grande participação em indústrias relacionadas à agropecuária e recursos naturais, embora esses setores paguem salários iniciais mais modestos.

O levantamento da Firjan também revela que a indústria, como um todo, continua a oferecer os maiores salários médios, com destaque para áreas como extração de petróleo e gás e produção farmacêutica.

Já no setor de serviços, atividades como exploração de jogos de azar e serviços financeiros se destacam com altos salários iniciais.

Em Mato Grosso do Sul, as perspectivas são positivas, com o estado sendo um dos principais polos de crescimento do agronegócio e da indústria mineral, setores que podem continuar a atrair investimentos e gerar novos postos de trabalho.

A lista por unidades federativas é a seguinte:

1º) São Paulo: R$ 2.473

2º) Distrito Federal: R$ 2.284

3º) Rio de Janeiro: R$ 2.223

4º) Santa Catarina: R$ 2.198

MÉDIA BRASIL: R$ 2.178

5º) Paraná: R$ 2.129

6º) Mato Grosso: R$ 2.127

7º) Rio Grande do Sul: R$ 2.062

8º) Minas Gerais: R$ 2.028

9º) Espírito Santo: R$ 2.006

10º) Mato Grosso do Sul: R$ 2.000

11º) Pará: R$ 1.973

12º) Goiás: R$ 1.933

13º) Ceará: R$ 1.927

14º) Maranhão: R$ 1.927

15º) Amazonas: R$ 1.917

16º) Bahia: R$ 1.899

17º) Pernambuco: R$ 1.868

18º) Tocantins: R$ 1.862

19º) Piauí: R$ 1.857

20º) Rondônia: R$ 1.833

21º) Paraíba: R$ 1.792

22º) Sergipe: R$ 1.784

23º) Rio Grande do Norte: R$ 1.760

24º) Alagoas: R$ 1.753

25º) Amapá: R$ 1.725

26º) Roraima: R$ 1.715

27º) Acre: R$ 1.700


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