Por Andrella Okata
O Seminário Internacional da Rota Bioceânica e o 6º Foro de los Gobiernos Subnacionales del Corredor Bioceánico reuniram autoridades, empresários e especialistas de diversos setores em Campo Grande para discutir os impactos do corredor rodoviário de 3.320 km, que ligará os quatro países ao Oceano Pacífico e ao mercado asiático.
Durante a cerimônia de abertura, o governador do estado Eduardo Riedel ressaltou que o projeto, mais do que uma infraestrutura de transporte, simboliza um elo de irmandade entre os países envolvidos, que promove não só integração regional, mas também impulsiona o comércio. "O que nos une é o compromisso de transformar esse sonho em realidade", afirmou.
O governador também destacou os desafios pela frente, tanto em relação à infraestrutura quanto aos aspectos diplomáticos necessários para a implementação da rota. Ele ainda adiantou que, no próximo ano, a inauguração de uma ponte binacional e a melhoria das estradas marcarão um avanço significativo na viabilização do corredor.
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, também participou da abertura e, segundo ela, a Rota Bioceânica é apenas uma das cinco rotas de integração Sul-Americana em andamento. Para Jaime Verruck, secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação de MS, o corredor bioceânico trata-se de um novo capítulo geopolítico.
O evento contou também com a participação do governador de Tarapacá, José Miguel Carvajal Gallardo, que frisou o caráter humanizador da iniciativa. "Estamos vivendo um momento que reduzirá a distância entre os povos e abrirá portas para um futuro de prosperidade econômica e social na região", afirmou.