Mato Grosso do Sul gera 3.176 empregos formais em janeiro, impulsionado pela agropecuária

Indústria e construção civil também tiveram crescimento; comércio foi o único setor com saldo negativo

25/02/2025 00h00 - Atualizado há 4 meses

Por Lauren Netto

Mato Grosso do Sul iniciou 2025 com saldo positivo na geração de empregos. Em janeiro, o estado registrou a criação de 3.176 postos de trabalho com carteira assinada, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. Os números constam na publicação Observatório do Mercado de Trabalho, elaborada pela Assessoria de Economia e Estatística da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc).

Com o desempenho do primeiro mês do ano, o total de trabalhadores formais no estado chegou a 673.560, um crescimento de 0,47% em relação ao mês anterior. Entre os setores da economia, a Agropecuária foi o destaque, com 1.524 novas contratações, refletindo o início da colheita agrícola e a demanda por trabalhadores em novas culturas, como a citricultura. A Construção Civil registrou saldo de 790 vagas, a Indústria 746 e o setor de Serviços 625. O Comércio, por outro lado, teve um saldo negativo de 509 empregos, o que já era esperado, segundo o secretário da Semadesc, Jaime Verruck.

"No mês de janeiro, como é comprovado, nós temos normalmente uma demissão no setor de Comércio e Serviço decorrente do final do ano das vagas abertas em função das atividades de final do ano. É normal que no mês de janeiro a gente tenha um aumento, um maior número de demissões do que contratações no mês no setor de Comércio. Isso foi configurado", afirmou.

Campo Grande lidera geração de empregos

Na análise por municípios, Campo Grande foi a cidade que mais gerou empregos no estado, com saldo de 620 novas vagas. Chapadão do Sul (333) e Nova Alvorada do Sul (220) aparecem na sequência. Já os municípios que mais registraram fechamento de postos de trabalho foram Rio Brilhante (-142), Dourados (-77) e Aparecida do Taboado (-53).

Quanto ao grau de instrução dos trabalhadores contratados em janeiro, a maioria (2.054) possuía Ensino Médio completo. Outros 678 não chegaram a concluir o Ensino Fundamental, 202 tinham o Fundamental incompleto e 161 o Ensino Médio incompleto. Apenas 103 possuíam Ensino Superior completo, enquanto seis trabalhadores se declararam analfabetos. Entre os profissionais com Ensino Superior incompleto, houve mais demissões do que admissões no período.

Para Verruck, os números mostram que janeiro foi "um mês bastante positivo para a geração de empregos e melhoria da renda das famílias". O secretário destacou que o crescimento do emprego formal fortalece a economia do estado. "É o caminho que nós queremos para o desenvolvimento do trabalho no Mato Grosso do Sul. Maior número de vagas, maior renda e maior empregabilidade".


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