Convenhamos, nas últimas duas décadas evoluímos quase 100 anos com a possibilidade infinita de conexões e informações que a internet e seu guarda-chuva de plataformas nos permitem alcançar (ou alavancar). Ferramentas essas que evoluem num piscar de olhos e fazem com que nosso corpo transcenda num magnetismo viciante, intrigante e envolvente.
O volume de informações que absorvemos todos os dias através da internet, das redes sociais, do WhatsApp e aplicativos de mensagens, das caixas de e-mails e dos veículos de comunicação on-line é de aproximadamente Sete Mil, Quinhentos e Cinquenta e Oito GigaBytes, o que equivale a bilhões de livros.
E por falar em internet, não podemos deixar de reverenciar o poder das redes sociais na vida dos mortais que se renderam ao consumo avassalador de conteúdo cada vez mais segmentado, somos agora comunidades. Grupos esses que antes eram chamados de tribos, mas que, com o advento das tecnologias digitais, foram se adaptando num ritmo fluido frenético e hoje chegamos num ponto onde a conexão é a rainha dos semelhantes ao rei conteúdo.
Número de seguidores, taxa de engajamento, meta de conversão, visualizações, impressões, alcance, progressão de leads… Esses são alguns dos resultados esperados (e do dicionário complexo do marketing) no ambiente digital. E, de repente, nos vemos dentro dessa “guerra”, onde várias pessoas e empresas estão buscando seu lugar ao sol, onde vale tudo na web liberdade que nos faz testar investimentos em novas mídias que resultam em nada, comprar uma ilusão de seguidores e engajamento não reais e colaborar com projetos pouco significativos – resultando na maioria das vezes em uma pura frustração quase ingênua ou genuína.
E, ainda por cima, o nosso instinto irracional/primitivo de alter ego nos limita à comparação onde tendemos a nos julgar e julgar os outros, e é nesse exato momento que as coisas começam a acontecer. Os confrontos frutos dessa contaminação começam com os haters, ativistas, entusiastas, inconformados, insatisfeitos, e os famosos “sem noção” - que também fazem parte de um emaranhado de lixo eletrônico. Pausa nesse momento para uma citação do icônico e atual Umberto Eco a qual diz que “a internet deu voz aos imbecis” – polêmicas à parte, concorda? Retiro minha opinião nesse artigo sobre isso e só digo: “A internet é o que VOCÊ faz dela.”
Se for pra tirarmos algo positivo de qualquer confronto, o que me anima é ver essa disputa como uma válvula que impulsiona a ação, a motivação e a inspiração que a concorrência traz, nos fazendo ir sempre além nessa busca por algo novo, mas sem precisar de agressão, sem passar por cima dos outros, e com a base sempre sólida no respeito, compreensão e na empatia. Dessa forma, vamos sempre alcançar a nossa evolução saudável e consequentemente a sociedade se desenvolve com bases mais sólidas e significativas, todos juntos com foco no lado positivo, no bem comum e na humanidade.
Por fim, as guerras trazem, além de dor e perdas, muitas conquistas. Creio que essa “guerra digital” nos trouxe um novo caminho de possibilidades, de transformação. A Era Digital potencializou muitas mudanças positivas, assertivas e democratizou a informação, as conexões e o conhecimento, além de nos conectar com o impossível ou o nunca antes imaginado. Que tal usar isso ao nosso favor? Confie em você, juntos somos mais fortes!
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