No momento em que escrevo estas linhas, ainda não houve a segunda volta eleitoral em nosso “Brasil varonil”, mas, é evidente que ambos os contendores passaram a ser identificados, um como aliado de Deus e outro como não aliado. Essa situação colocou os chamados cristãos (evangélicos e católicos, dentre outros) em proeminência, a uma ante a afirmação de que Deus ungiu um dos candidatos e a duas porque o opositor não pode ser visto como alguém de Deus e que representa uma ameaça aos cristãos e ao cristianismo.
Não é demais lembrar que Deus, criador de todas as coisas como afirma a Bíblia (manual do fabricante) em Gênesis 1:1, 26/27, também é o criador do homem e da mulher (cap. 2:18/22), e a partir desse momento ficou claro que o desvio de finalidade quanto ao motivo de criação do homem, que era servir ao Deus criador, foi oriundo do próprio ser criado. Pois bem. Tudo isso para dizer que o homem foi criado para servir, mais ainda, quando detentor de mandato eletivo e não para criar dissensão, discórdia, facções, desrespeito, inveja, conforme afirma a Bíblia em Gálatas 5:19/21.
Importante trazer essas lembranças porque a afirmação bíblica é a de que os que as praticam não herdarão o reino de Deus, ou seja, não podem ser considerados escolhidos ou ainda representantes de Deus. O que vimos nas propagandas eleitorais, pagas com o dinheiro colhido de cada um de nós, foi exatamente uma demonstração do que Deus não prestigia, apoia, aceita e acolhe. Essas atitudes acabaram por criar dissensão dentro das próprias igrejas, uma vez que, em todas, ambos os candidatos tinham seus eleitores e os que apoiavam o candidato à reeleição passaram a julgar seus “irmãos” por apoiarem o outro candidato, chegando ao absurdo de afirmarem que estes não seriam realmente cristãos.
Bem, Deus enviou sua missiva para todos aqueles que, criados por Ele, e que reconhecem Cristo Jesus como o filho, que igualmente filhos o são. Todos, afirma a Bíblia em João 3:16, e mais, o próprio filho de Deus afirmou ser Ele O único caminho, A verdade e A vida, e se não for através dEle, nada feito para qualquer um de nós.
Assim, não é o discurso de campanha que vai determinar a condição do cristão e sim sua conduta diante de Cristo. Por isso, não basta dizer o texto bíblico de João 8:32: “e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”, mas viver essa verdade contida nas palavras de Jesus, fica claro que a palavra verdadeira é a do Mestre e essa liberdade a que a bíblia se refere é a liberdade da escravidão do pecado e muito claramente não tem o nada com o momento político nacional. Assim, fora do contexto a discussão sobre religião, como fator determinante a definir qual o melhor candidato ou ainda o melhor a ocupar o cargo maior da nação brasileira.
Não é demais lembrar ainda que o próprio Deus instituiu as autoridades conforme afirma a Bíblia em Romanos 13:1/2. Assim, qualquer que seja o vencedor do pleito eleitoral tem sobre si a responsabilidade de fazer o bem a todos, sob pena de responder à lei. O que se espera é que estas eleições sejam lembradas em “como não se deve fazer campanha política” e que não mais haja esse tipo de sectarismo que tanto mal causou às famílias, às pessoas, aos amigos, às igrejas e ao Brasil.
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