Você é empático? Já parou para pensar em como as pessoas querem se sentir e o que é necessário ser feito (física, psicológica e monetariamente) para resolver um problema ou satisfazer uma necessidade? Quando falamos em produtos e serviços, versamos sobre o ser humano. Falamos de complexidade; e também de facilidade. “Uai, como assim?” - pense comigo!
Se eu estou com sede no deserto e você me dá um copo d’água, eu não preciso de mais nada - é simples, não é necessário pensar muito para me satisfazer. Mas se eu estou com sede em um restaurante em Paris, isso se torna um pouco mais complexo. Você não pode me oferecer água da torneira e acreditar que bastará. Minha sede pode ser fisiológica ou não. Um desejo ou uma necessidade. Eis aí a complexidade!
Qual problema o seu produto ou serviço irá resolver, em dado momento, na vida de uma pessoa? Olhar para o marketing é olhar para o ser humano. E para entender melhor, vamos fazer uma breve viagem pela jornada do homem (no caso, eu) na saga de comprar uma carne assada para o almoço. Neste momento, estou passando meu dedo na tela do celular, navegando no Instagram, quando, de repente: “Uau, que picanha bonita! Quero uma! Quanto custa? Onde fica esse lugar? Será que tem à pronta-entrega? Vou até lá! Poxa, mas nem tomei banho. Vou ter que me arrumar, pegar o carro, enfrentar trânsito, procurar vaga para estacionar, descer no estabelecimento, fazer o pedido, esperar, pagar, pegar o carro novamente, voltar pra casa, colocar a picanha no prato, comer e ainda lavar a louça suja. Será que vale a pena todo esse trabalho?”
Assim é a nossa cabeça! Às vezes, mesmo sem perceber, quando vamos fazer uma compra calculamos, mentalmente, em questão de segundos, todos os custos antes de tomarmos uma ação. Contabilizamos o Custo do Tempo, o Custo Psíquico, o Custo Monetário e o Custo Físico. E o dever de uma empresa é tentar minimizar esses custos. Para tanto, é preciso entender quais são as reais necessidades do público para o qual se deseja vender algo. A partir daí, é necessário mostrar ao cliente como o produto ou serviço oferecido pode ajudá-lo a resolver, da melhor maneira possível, a sua necessidade. Esse deve ser o norte da sua bússola.
A comunicação deve tirar todas as objeções antes delas existirem. É preciso que você deixe acessível ao cliente todas as informações sobre a sua empresa, detalhando o produto de forma clara: como ele é feito, como é entregue, como pode resolver um problema, uma necessidade. Ainda, é importante treinar a equipe de atendimento, de produção e de pós-vendas para reduzir ao máximo os custos – contexto que pode impactar diretamente na decisão do consumidor de comprar ou não.
Seja empático - pense em toda a jornada que seu cliente terá de percorrer até chegar à porta da sua empresa. A partir daí, trate-o como merece, surpreenda-o, tenha um ambiente agradável, com atendentes sorridentes, produtos e serviços de qualidade que agreguem valor na vida das pessoas. Não há segredo, o que existe é trabalho, estudo e dedicação para realmente entregar aquilo que as pessoas querem (e não o que você acha que elas querem).
LINK|-|https://drive.google.com/file/d/1rZKFGnfik-3cCtL5hRdMZZ7Mbdw3Glz_/view?usp=sharing|-|1° Edição CGCity!