Qual foi o seu sentimento quando, de repente, mandaram você ir pra casa em razão da covid-19? Produtos se esgotando nos mercados, noticiários 24 horas por dia alimentando nossas cabeças com mortes pelo mundo, desemprego, colapso na economia e na política. Tudo isso acontecendo ao mesmo tempo e todo mundo trancado em casa.
Nesses dois anos de medo e de adversidade, com muita criatividade, prevaleceu a esperança e a coragem de seguir em frente e se adaptar ao novo cenário. Para nós, marqueteiros, e para os proprietários das empresas para as quais trabalhamos, 2020 e 2021 foram anos de tomada de decisões e, principalmente, de agilidade. Nos reinventamos. Criamos processos em questão de horas, alteramos campanhas em minutos, vivemos uma nova realidade a cada atualização de decretos publicados pelo governo.
Foram vários pensamentos simultâneos, a cabeça ficou a milhão, com home office até tarde da noite e nos finais de semana. Não tínhamos como parar. Seria um luxo relaxar nesse contexto. Esses dois anos foram de muito esforço, cérebro fritando para encontrar alternativas, ter ideias, criá-las e lançá-las ao mundo num estalar de dedos.
Ouvimos vários relatos tristes, de donos de negócios que estavam praticamente jogando a toalha. Na contramão, vimos empresas expandirem os horários de atendimento e ampliarem o rol de serviços para manter o negócio de pé, preservando ao máximo seus colaboradores e seus empregos.
Durante a pandemia, aquela velha máxima “feito é melhor do que perfeito” se encaixou como uma luva. O medo de errar tende a travar nosso cérebro, que, consequentemente, deixa de entregar soluções e começa a focar no que é negativo. Com isso, a tendência é de estagnação: pensar demais, agir de menos. E em momentos como esse, de extremo desafio, não aproveitar o “time” certo pode fazer com que uma marca ganhe ou perca feio.
Nos momentos de adversidade, vence quem toma a decisão mais rápida e logo a coloca para jogo; é a experiência e o feeling andando lado a lado. Se a escolha foi ou não acertada, no primeiro momento, é uma incógnita, mesmo assim é preciso se posicionar: apostar na marca, na verdade da empresa, no produto ofertado, no impacto na vida das pessoas. Afinal, é disso que as marcas são feitas: de relevância na vida do ser humano.
Se houve acertos, aprendemos. Se ocorreram erros, ganhamos aprendizado da mesma forma. Tudo é uma questão de perspectiva. Esses dois últimos anos foram duros para caramba, mas cabe uma reflexão: momentos desafiadores sempre vão existir em nossas vidas, o medo sempre estará presente, entretanto, vence aquele que aumenta sua coragem, errando ou acertando.
Saiba que a vida precisa continuar e não se pode parar diante das adversidades. O desafio de hoje pode ser a dádiva de amanhã. Que tenhamos um 2022 do jeito que ele tiver que ser e que estejamos prontos para ele!
LINK|-|https://drive.google.com/file/d/1rjb-mcz3vpNpwdW88kFzw2PYHTtJ9UjU/view?usp=sharing|-|7° Edição CGCity!