Reposição hormonal: Saiba como a reposição de hormônios e a qualidade de vida andam juntas

29/04/2022 00h00 - Atualizado em 07/05/2022 às 13h26

Em 1820, a expectativa de vida era de 33 anos. Estamos falando de 200 anos atrás, o que é praticamente um segundo na história do Homo sapiens. Hoje, de acordo com o último dado do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa de vida do brasileiro é de 76,6 anos. Possivelmente, vivemos melhor que um rei da Idade Média - tudo isso graças à evolução da qualidade de vida e ao desenvolvimento da medicina.

À medida que as pessoas envelhecem, ocorre um declínio natural das taxas hormonais, o que resulta em uma série de consequências e sintomas que o indivíduo precisa encarar por alguns anos, já que hoje se vive bem mais. Essa queda hormonal ocorre em ambos os sexos. No homem, a partir dos 40 anos, o declínio da testosterona passa a ser de aproximadamente 1% ao ano. Já na mulher, a menopausa ocorre de forma mais abrupta, pois a reserva ovariana é limitada. Esse fato ocorre entre os 45 e 55 anos. Mas, então, é possível ter vida, e vida em abundância, na terceira idade?

A resposta é sim! A medicina evoluiu com a reposição hormonal, trazendo qualidade de vida à nossa população. Hoje é possível viver mais e melhor, tendo, por exemplo, uma vida sexual ativa. Além disso, a reposição hormonal beneficia também a parte músculoesquelética, prevenindo a osteoporose e atenuando a sarcopenia (perda muscular com a idade). Isso permite que o indivíduo pratique atividade física por mais tempo, o que melhora a imunidade e a independência no dia a dia. Existem estudos que correlacionam a melhora da resistência de insulina à reposição de testosterona em homens com indicação, o que pode ser interessante, já que é o mecanismo que gera a diabetes.

Mas, como desconfiar da necessidade de ajuda? Se você for mulher, sintomas como: parada da menstruação, ondas de calor, alterações de sono, ressecamento vaginal, baixa libido e baixa disposição. Já no homem, os sintomas principais são: baixa libido, disposição, dificuldade de ereção e aumento de gordura corporal. Apesar desses casos serem mais frequentes em adultos próximos à terceira idade, se algum desses sintomas ocorrerem antes, poderemos estar diante de, no caso das mulheres, uma menopausa precoce e, no caso dos homens, hipogonadismo. Então, fique atento!

É importante lembrar também que a reposição hormonal não é pra quem quer, é pra quem pode e precisa. Infelizmente, o uso hormonal com o pretexto de melhorar a saúde de forma suprafisiológica conflita com os estudos científicos. É necessária a indicação médica, exames laboratoriais e de imagem. Existem também contraindicações, especialmente para mulheres com histórico de câncer de mama e homens com histórico de câncer de próstata.

Caso pense em reposição hormonal, a melhor decisão é procurar um médico para avaliar se você pode realmente se beneficiar desse tipo de tratamento. Um bom profissional vai lhe explicar se o benefício supera o risco, além de indicar o melhor método para o seu caso. A sua vida pode estar só começando aos 50 anos e você ainda nem se deu conta! Lute pela sua saúde, se valorize!

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