Hérnia de disco: Saiba mais sobre os sintomas e características dessa condição

Saiba mais sobre os sintomas e características dessa condição

01/05/2022 00h00 - Atualizado em 10/05/2022 às 14h20

A hérnia de disco é uma patologia muito comum e prevalente na população. Acomete de 13% a 40% das pessoas ao longo da vida e é caracterizada pelo desgaste do disco intervertebral - estrutura responsável pela mobilidade e o amortecimento entre os corpos vertebrais da coluna. A doença ocorre quando o conteúdo central do disco vertebral (núcleo pulposo) extravasa para dentro do canal vertebral, podendo ocasionar a compressão da medula e das raízes nervosas.

O local mais acometido pelo problema é a região lombar, com pico de incidência nos pacientes entre 50 a 60 anos. Na maioria dos casos, a dor lombar é o primeiro sintoma, piorando os movimentos e podendo irradiar para as nádegas ou pernas, muitas vezes com formigamento e queimação na região, associado à perda de força na perna ou pé. Além disso, nos casos mais graves, a pessoa pode perder o controle para urinar e evacuar.

Dentre os principais fatores de risco para a sua formação, destacam-se: a herança genética, a idade avançada, o sedentarismo, o tabagismo, a obesidade, o enfraquecimento dos músculos do abdômen e das costas, que dão suporte a coluna, e o hábito de carregar excesso de carga com postura inadequada.

O diagnóstico pode ser realizado clinicamente, com as características dos sintomas associados ao exame físico, e confirmado por meio de exame de imagem, sendo a ressonância magnética da coluna o exame padrão ouro para o diagnóstico da hérnia de disco. Muitos pacientes melhoram com o tratamento clínico, por meio de medicamentos associados à fisioterapia. Porém, se a dor for incapacitante, acompanhada de déficit neurológico (perda de força ou sensibilidade), ou persistente, apesar do tratamento clínico, a cirurgia deve ser considerada.

A cirurgia endoscópica para hérnia de disco é um tratamento moderno e minimamente invasivo da coluna vertebral, sendo uma evolução da cirurgia tradicional. Há inúmeras vantagens em relação à cirurgia aberta, dentre elas: menor incisão na pele (inferior a 1 cm), alta hospitalar no mesmo dia, menor dor no pós-operatório, perda de sangue reduzida, menos danos aos tecidos, baixa taxa de infecção, possibilidade de ser realizada com anestesia local e sedação (ao invés da anestesia geral), recuperação e reabilitação precoce.

Até o ano passado, essa cirurgia só podia ser realizada de forma particular. Porém, em 2021, ela foi incluída na lista de procedimentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Ou seja, a partir desse ano todos os planos de saúde privados são obrigados a dar cobertura a esse procedimento.

É imprescindível salientar que, por ser uma técnica recente e muito delicada, existe uma curva de aprendizado e aperfeiçoamento muito longa. Portanto, é de extrema importância que o paciente, caso necessite desse procedimento, procure um cirurgião especialista em coluna vertebral com habilitação e experiência para a sua realização.

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