Desafios da educação: Como lidar com as adversidades na criação das crianças

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05/05/2022 00h00 - Atualizado em 25/05/2022 às 18h36

Quem não passa por dificuldades no momento de educar os filhos? São tantos desafios diários que enfrentamos! Quantas vezes acordamos dispostos a educar sem perder a paciência mas, quando percebemos, são sete horas da manhã e já estamos impacientes, irritados e travando pequenas batalhas? Nisso, recorremos a atitudes como ameaçar, chantagear, gritar, colocar de castigo e até bater. Talvez você até consiga um resultado imediato com isso. Mas, no final das contas, todo mundo se sente mal e a consequência no futuro é desastrosa.

Mas, calma aí! Educar não diz respeito a vencer batalhas nem tem que ser um desgaste diário. Não precisa vir acompanhado de ordens, gritos e impaciência. É possível buscarmos o equilíbrio, aplicando os princípios da educação respeitosa, pautada na disciplina positiva, parentalidade positiva e criação consciente.

O equilíbrio é a união da firmeza com a gentileza, que devem caminhar juntas. A gentileza é importante para mostrar o respeito pelos nossos filhos. Já a firmeza é necessária para estabelecer respeito por nós mesmos. Podemos ter dificuldades de compreender esse conceito se acreditarmos que ser gentil é mimar nossos filhos ou livrá-los de frustrações. Ou então, erroneamente, podemos acreditar que ser firme é punir, dar sermão ou controlar os filhos.

E como aplicar na prática? Aqui vão algumas dicas para você ser capaz de ser firme e gentil ao mesmo tempo:

1) Diga o que seu filho pode fazer: ao invés de pedir para ele parar de gritar, diga “Pode falar no seu tom de voz normal filho, estou te ouvindo!”;

2) Diga as suas expectativas de forma clara e direta. “Eu preciso que você me dê a mão quando formos atravessar a rua” ou “Preciso que você fique ao meu lado aqui na fila”;

3) Valide os sentimentos: compreenda, acolha, seja empático. “Percebi que você está chateado porque não queria parar de brincar e agora é hora do jantar”;

4) Faça mais perguntas: quanto mais perguntas fazemos, mais estimulamos a curiosidade e menos ordens damos. “O que precisamos fazer para chegarmos no horário na escola?”, “O que aconteceu?”, “O que podemos fazer para resolver isso?”;

5) Confie no poder de dar escolhas: precisamos dar chance ao desenvolvimento do poder de escolha, para que nossos filhos sejam, no futuro, adultos capazes de escolher. “Você quer tomar banho agora com a mamãe ou daqui cinco minutos com o papai?”, “As atividades da escola precisam ser feitas. Você prefere após o almoço ou depois de brincar um pouco?”, “Chegou a hora de irmos embora do parquinho, temos cinco minutos. Você prefere ir mais uma vez no escorregador ou no balanço? Você decide!”;

6) Por fim, convide à cooperação: nossos filhos se sentem importantes e pertencentes quando nos ajudam e constroem mais responsabilidades quando se sentem capazes de contribuir. “É hora de almoçarmos. Você prefere escolher os pratos ou colocar os copos na mesa?”, “Vi que as plantas estão com sede. Você gostaria de ajudar molhando?” ou “Assim que terminarmos de brincar, guardamos os brinquedos. Que tal cantarmos uma música para guardar?”.

Experimente essas mudanças. O importante é dar um passinho de cada vez nessa grande caminhada que é a educação!

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