A Internet of Things (IoT), ou, em sua tradução, Internet das Coisas, faz parte do cotidiano de muitos usuários, mas poucos estão familiarizados com este termo. A International Telecommunication Union (ITU) de Genebra publicou, em 2005, um relatório da IoT, definindo- a como “dispositivos e objetos do dia a dia com sensores, transmissores e receptores, que possibilitam novas formas de comunicação entre pessoas e objetos, e entre objetos e objetos, em qualquer lugar e tempo”.
Dentre os exemplos, podemos citar televisões, smartphones, aparelhos de ar condicionado, caixas de som, geladeiras e babás eletrônicas. É fácil assimilar esses dispositivos por conta do nosso cotidiano, contudo, a tecnologia não se limita a eles, uma vez que a sua utilização também está presente em soluções hospitalares, industriais, militares, agropecuárias, dentre outras.
Embora atualmente seja considerada uma das tecnologias mais importantes, a ideia empregada pela IoT não é recente. Venkatesh, em 1996, defendeu em um artigo que, além da utilização da computação para fins de trabalho, ela também fosse utilizada para fins domésticos, com interfaces mais intuitivas, amigáveis e que exigissem menos conhecimento técnico do usuário. No entanto, segundo Ashton, o termo IoT somente foi empregado especificamente em 1999, em uma apresentação sobre identificação de radiofrequência. Desde então, inúmeros artigos foram publicados sobre o tema.
A IoT trouxe um universo de possibilidades e de benefícios, dentre eles, podemos citar: o aumento de segurança, compartilhamento de informações e a redução do consumo de energia. Uma sede empresarial que possui dispositivos eletrônicos como fechaduras, lâmpadas, televisões e condicionadores de ar conectados poderá estabelecer rotinas de desligamento desses dispositivos para o final do expediente, evitando assim o consumo desnecessário de energia. Além disso, as fechaduras programadas por rotinas aumentam a segurança do local, garantido que todas se tranquem de forma automatizada ou apenas por um comando do usuário.
A coleta de informações pelos dispositivos contribui para que os bancos de dados possam ser alimentados com dados importantes para tomadas de decisões. Essa situação se tornou bastante evidente com a utilização dos smartwatches, pois possibilitaram o registro e a transmissão de dados, como, por exemplo, a quantidade de passos realizados pelo usuário, o histórico de frequência cardíaca ou até mesmo de quilocalorias perdidas em determinados exercícios físicos. Tal coleta possibilitou que empresas no ramo da saúde realizassem pesquisas para desenvolver produtos facilitadores para seus clientes.
É importante analisarmos também as mudanças significativas em um curto espaço de tempo no setor automobilístico. É evidente que os veículos desenvolvidos pela empresa Tesla, Inc. do empresário Elon Musk, alavancaram a notoriedade mundial desse setor. Os carros estão sendo basicamente reinventados, diversas tecnologias de conforto e de navegação estão sendo lançadas, como por exemplo o recente “Autopilot”, no qual o veículo assume uma condução totalmente autônoma.
Com todo esse histórico, é inegável que a IoT contribui fortemente para diversos usuários e setores. Se pararmos para analisar, é fascinante a sua versatilidade, uma vez que o seu uso de forma simples facilita a vida de inúmeros usuários ao mesmo tempo que contribui na operação e nos resultados de inúmeras empresas.
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