Não existe milagre: A suplementação nutricional não deve substituir a alimentação e a constância

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10/06/2022 00h00 - Atualizado em 12/01/2023 às 12h57

Basta entrar em qualquer site ou rede social que você é bombardeado por propagandas de suplementos. O excesso de produtos lançados em conjunto com o compartilhamento de informação em massa gera muito ruído e confunde ainda mais o público.

Afinal, quais suplementos funcionam? Para que funcionam? Valem o custo-benefício? Quando falamos em suplementos alimentares, devemos pensar em primeiro lugar na palavra “suplementar”, cujo significado é “suprir o que falta”. Suplementos alimentares têm por finalidade complementar a alimentação de indivíduos saudáveis.

Ou seja, o alimento é a matéria-prima da qual o indivíduo irá extrair energia e nutrientes para assegurar sua saúde e seu desempenho físico. Existem situações nas quais só o alimento não consegue garantir essa oferta e, nesses casos, o suplemento alimentar pode ajudar a suprir o déficit. Resumindo: esses produtos não entram no lugar dos alimentos. Eles funcionam como coadjuvantes, se for o caso.

De forma bem simples, suplemento alimentar é uma forma de ingerir algo, como nutrientes, enzimas, probióticos e substâncias bioativas, na impossibilidade de ingerir o alimento ou para complementar algo que falta. Gosto de ressaltar que suplementos alimentares não são medicamentos. Eles não servem para tratar ou curar doenças, mas sim para ajudar na manutenção da saúde.

Embora não seja necessário ter a prescrição médica para seu uso, a orientação de profissionais, como nutricionistas e médicos, é sempre bem-vinda para obter os melhores resultados. Três coisas mencionadas até aqui são de extrema importância: 1) suplementos não são medicamentos; 2) servem para suprir o que falta e 3) não substituem a alimentação.

Um dos segmentos no qual o uso de suplementos está bastante disseminado é entre os praticantes de exercícios físicos e de esportes. Mas, de novo: cápsulas e afins não substituem os alimentos, nem a necessidade de treinamento. Para atingir os objetivos almejados, são necessários programas de exercícios prescritos adequadamente, além de cardápios ajustados às metas de cada indivíduo.

Cabe frisar que o plano alimentar deve ser individualizado, levando em consideração, por exemplo, a diversidade de alimentos da região, as preferências, as tolerâncias, as aversões, os objetivos e os aspectos socioeconômicos e culturais do indivíduo.

Também é preciso considerar que há produtos com irregularidades no mercado. Tanto é que órgãos nacionais e internacionais de vigilância sanitária fazem alertas constantes sobre eventos adversos ocorridos em função de fraudes e adulterações.

A verdade é que não existem alimentos, suplementos ou treinos milagrosos. Não permita que propagandas enganosas tirem você do seu objetivo, prometendo o que não irão cumprir. Sucesso rápido é sinônimo de prejuízo em médio e longo prazo.

Para cuidar de sua alimentação e, se necessário, de uma suplementação, procure um nutricionista. Já para a prescrição de atividade física, busque um professor de educação física. Pelo menos o resultado tem tudo para ser duradouro.

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