E-Commerce X Off-line: Negócios físicos e virtuais

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11/09/2022 00h00 - Atualizado em 14/09/2022 às 19h59

O Brasil possui 200 milhões de habitantes. Destes, estima-se que de 100 a 110 milhões têm acesso à internet. Um número significativo, que representa, sem sombra de dúvidas, um big mercado para atuar. Nesse contexto, tenho duas certezas: a primeira é de que o futuro do varejo passa pelo digital; a segunda é de que o varejo físico precisa reencontrar o seu papel nessa cadeia.

O segredo do e-commerce está na “comodidade”, aliada à lógica brasileira de que tudo na internet é mais barato do que na loja física – o que nem sempre é verdade. Mas, além da praticidade do virtual, há outras diferenças entre esses dois modelos de negócio. Vamos comparar!

Vitrine: on - personalizada, off - fixa. Estoque: on - ilimitado, off - limitado. Alcance geográfico: on - ilimitado e 24h, off - restrito e apenas no horário comercial. Experiência de consumo: on - única, off - igual para todos. Apresentação dos produtos: on - é possível montar uma homepage personalizada para cada cliente, com base em seus interesses e nos produtos visitados anteriormente; off - padrão para todos.

Independente se on ou off-line, conquistar o cliente é um desafio diário do empreendedor. E, para atingi-lo, é preciso conhecer e saber utilizar os três tipos de mídia existentes:

1) a mídia paga, por meio da qual você investe e o cliente vem. O contra é que é preciso desembolsar dinheiro para isso, mas é você quem determina a quantidade;

2) a mídia conquistada, de grande valor de credibilidade, que acontece quando, por exemplo, o jornalista X da revista Y diz coisas positivas sobre a sua empresa. O contra é que não se pode determinar o volume, não há controle sobre quem está falando bem da marca, não se utiliza assessoria de imprensa nem compartilhamento de posts;

E 3) a mídia proprietária: vantajosa porque é gratuita. O contra é que tem alcance limitado e se restringe ao que é comunicado no site da empresa, enviado por e-mail marketing, disponibilizado na fachada da loja, etc.

O sucesso está em encontrar uma fórmula que utilize essas três mídias a favor do seu negócio. Além disso, é muito importante utilizar o measure- -build-learn, que é um ciclo de desenvolvimento em que o produto é constantemente reformulado com base no feedback dos usuários.

Outra dica importante é saber utilizar o outbound e inbound. O outbound é a mídia não desejada. Mídia em que a marca empurra uma mensagem que é relevante para ela: “Meu produto é bom, compre!”, sem você ter pedido a informação. Como? Propaganda na televisão, anúncios no Facebook, Instagram, e-mails, etc. O inbound funciona com a lógica de que a marca só vai falar contigo se você quiser. Apenas quando se vai atrás de uma informação é que ela chega até você. Por exemplo, se pesquisarmos sobre “futebol” no Google, consequentemente mídias relacionadas ao assunto começarão a aparecer na tela.

A sabedoria é utilizar o outbound e inbound com equilíbrio. Conclusão? O e-commerce é fácil de ser criado hoje em dia, o difícil é escalar. Por esse motivo é importante estar atento a essas ferramentas que podem ajudar na escalada do negócio.

LINK|-|https://drive.google.com/file/d/1G6B0tg7AJhaXKSqnXplcLNO4drOv_8kx/view|-|10° edição CG City!


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